Conservação, florestas, biocombustíveis etc.
1. Graças a reportagem de Gustavo Faleiros e Andreia Fanzeres, do portal O Eco, fico sabendo do texto "Globalização da Conservação: Uma visão do Sul" (em inglês aqui), publicado no periódico Science de 10 de agosto.
Assinado por conservacionistas e pesquisadores de 11 países, entre eles dois do IPÊ (Instituto de Pesquisa Ecológica, de Nazaré Paulista, SP), o texto de opinião põe em xeque o papel das BINGOs (big international NGOs, tipo WWF, Conservation International e The Nature Conservancy) na conservação de habitats em países em desenvolvimento. O argumento central é que elas agem muito à semelhança de multinacionais, pondo peso excessivo em estratégias de branding (hotspots etc.) e contribuindo para erodir a autonomia de ONGs locais, mais organicamente ligadas às comunidades. Vale a pena ler, até para discutir.
2. Outro texto instigante que saiu na mesma seção da Science (Policy Forum), mas na edição do dia 17, é "Mitigação de Carbono por Biocombustíveis ou pelo Salvamento e Restauração de Florestas?" (em inglês aqui), de Renton Righelato e Dominick Spracklen, do Reino Unido. Eles fizeram um monte de contas e chegaram à conclusão de que vale a mais a pena, em termos de diminuição de emissões de gases-estufa, reflorestar áreas de agricultura tropical do que expandir cultivos para produzir biocombustíveis. Teve grande repercussão.
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