Livro Proibido do Paulo Coelho
Nota no site do Paulo Coelho:
["Como fazer para encontrar "O Manual Prático do Vampirismo"?
Este livro está com sua reedição proibida, não consegui explicar bem o mito do vampiro.Foi publicado em 1986, recolhido em 1987, e jamais será republicado."]
Mesmo sabendo de possíveis perseguições, acho justo o acesso a informações e proíbido deveria ser a atitude de proibir esse acesso. Sei que muitas estórias e lendas circulam em torno desse livro, e o próprio Paulo Coelho se diz arrependido desse livro (??). Se foi ou não uma obra imatura ou incauta, não importa. O leitor é que deve saber no que acreditar e principalmente naquilo que irá fazer com o acesso a essas informações.
Manual Prático do Vampirismo - Baixar livro inteiro em PDF
Aprecio a obra do Paulo Coelho e já li todos os seus livros, e sou muito grato por através dele ser levado a outros autores que na minha opnião são muito melhores, precisos, práticos, profundos, etc. Como por exemplo o autor supostamente Brasileiro (longa estória) Carlos Castaneda e o meu autor preferido J.J. Benítez autor de mais de 50 livros entre eles a famosa e polêmica Operação Cavalo de Tróia.
De raiva a caçada do Paulo Coelho pelas publicações gratuitas de sua obra na internet, segue o link que achei em outro Blog com todos os livros dele :)
Obra Completa do Paulo Coelho em PDF para Download
Conforme o link a seguir, o livro é obra rara e a edição original esta avaliada em pelo menos R$ 290,00 isso mesmo, você não leu errado R$ 290,00. Então se você é como eu e não pagaria isso em livro algum, faça o Download e aproveite!
Introdução do Livro
Na noite de 5 de maio de 1985, cansados de uma longa escalada ao cume do Pico da Bandeira, eu e Nelsinho resolvemos passar a noite num misterioso hotel situado a alguns quilômetros do abrigo de alpinistas. Nós pretendíamos dormir assim que o jantar acabasse, mas um outro hóspede do hotel mudou nossos planos.
Sentando-se em nossa mesa, sem a menor cerimônia, o hóspede - que se apresentou como um finlandês, mas cujo sotaque lembrava alguém dos Balcãs - disse que se chamava Flamínio de Luna, e que tinha lido numa revista uma reportagem sobre meu interesse por vampiros. Afirmou que tinha sido testemunha de um caso de vampirismo com alguém que amava, e por causa disso havia jurado fazer todo o possível para desmascarar o mito - criado pelos próprios vampiros - de que tais criaturas não existem. Durante anos pesquisou suas origens históricas, suas raízes no mundo de hoje, e as fórmulas para identificar e combater um vampiro. Alto, cabelos brancos, vestido com muito mais elegância do que o lugar ermo onde nos encontrávamos permitia, Flamínio a todo momento lamentava a perda de Mata Ulm (cuja história vai contada na Quinta Parte desse livro), afirmando ter sido este seu único amor nos muitos anos de existência. Durante horas a fio ficamos ouvindo, fascinados, aquilo que nos parecia ser uma grande esquizofrenia, mas uma esquizofrenia inteligente, onde as menores peças faziam sentido.
No dia seguinte procurei Flaminio de Luna para conversarmos mais sobre o tema, mas soube que ele havia partido. O caso não teria passado de uma bela história para contarmos aos nossos amigos, quando recebi - duas semanas mais tarde - o manuscrito de O MANUAL PRÁTICO DO VAMPIRISMO. O pacote, entregue pelo correio, não trazia o endereço do remetente.
Meses depois, por acaso, encontrei no jornal CORRIERE DE LA SERA uma notícia surpreendente, a respeito de uma série de assassinatos ocorridos em Palermo, na Sicilia. As vítimas eram encontradas com a garganta aberta, e sem um pingo de sangue. Apesar das autoridades locais atribuírem os crimes a uma vendetta da Máfia, grande parte dos habitantes - principalmente os mais velhos - juravam que tudo aquilo era obra de um feiticeiro, nascido em 1815, e do qual não se tinha notícia de haver morrido. Seu nome: Flamínio Di Luna.
Pela descrição dos habitantes de Palermo, quero acreditar que o finlandês do hotel e o assassino de Palermo são a mesma pessoa. Neste caso, Flamínio (ou Flaminius) pertence aquela categoria de pessoas que se rebelaram contra a própria natureza, mas não tem meios (ou coragem) para se libertarem dela. Fornecendo a pista correta para sua destruição, Flamínio deixa aberta a porta de seu renascimento.
Mais uma coisa: pedimos ao leitor que se aventurar por estas páginas, que seja muito prudente ao tentar colocar em pratica qualquer ritual aqui descrito. Depois da conversa com Flamínio de Luna, não me custaria nada afirmar que os vampiros existem.
PAULO COELHO


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