Livros sobre Kaballah


Continuando o assunto que já introduzi aqui, vou postar alguns E-books sobre o tema.
Kaballah é um assunto um tanto quanto complicado e profundo. Muito difícil de se estudar, mas há muitos que acreditam que o segredo esta em estudar... não importa quanto conhecimento se tenha ou se consiga, o fato de andar sempre te leva para frente.

A roda de Ezequiel, de Eliphas Levi

A roda de Ezequiel contém a solução para o problema da quadratura do círculo e
demonstra a correspondência entre palavras e figuras, entre letras e emblemas; ela
apresenta o tetragrama de caracteres análogo ao dos elementos e das formas
elementares.

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A Árvore dos Sephirots

Nos atrevemos tratar esse assunto, fundamental no estudo da Cabala, com a boa intenção de facilitar sua compreensão a todo estudante sério, e evitar a perda de tempo entre as contradições que houvera observado no conteúdo de muitas das obras que fazem referência a questão, como à nós foi passado.
Já sabemos que o estudo do ocultismo leva consigo um ensinamento gradual e que, portanto, jamais se dará toda a verdade de uma só vez. Porém nas obras entregues à imprensa e, em conseqüência, ao grande público, tem uma maneira de dissimular o fundo das coisas; e introduzindo-se erros. Se este método é usado com prudência e discrição, é um bom sistema didático, pois obriga o aluno a um trabalho pessoal, sempre imprescindível para seguir a via racional, basta despertar a necessária intuição, a qual permite ver as coisas claras. É o que sempre tem usado os autênticos mestres. Mas, quando os autores não tem esta categoria, se limitam a reproduzir as coisas como as vem as mãos, sem se esforçar em compreender previamente, a vender livros que sempre encontrarão leitores mais ignorante que eles. Em outros casos, dissimulam seu conhecimento, alegando que não podem dizer mais porque os obriga o respeito de um juramento secreto.
Nós que não atuamos com pedantismo, fazemos nossos os lemas de que "A Ciência Secreta se guarda por si só" , e de "Não há Religião superior a Verdade" . Ademais nosso escudo leva a divisa "Ducere ut Docere" , e a ela estamos atento. E que Deus e o leitor, cada um em seu terreno, nos julguem, que aceitamos humildemente seu veredicto.
Como referência tomaremos a Árvore Sephirotico, que figura na obra tão conhecida de P. Kircher, "O Edipus Egyptiacus" , e magnificamente reproduzida no livro monumental de Pedro Telemarianus e, também, na obra de Papus "La Cabbale".
Não é nossa intenção corrigir a P.Kircher S.I . pois reconhecemos sua autoridade e a reverenciamos, porém temos em conta que era ajudado na redação de sua obra por um grupo de amanuenses, que naquela época não se conhecia os planetas Urano, Netuno e Plutão.

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O Segredo Terrível, de Eliphas Levi

Há verdades que devem ser para sempre misteriosas para os fracos de espírito e para os tolos. E estas verdades podem ser-lhes ditas sem temor. Pois certamente jamais as compreenderão.
Que é um tolo? Um tolo é uma coisa mais absurda que uma besta. É o homem que quer chegar antes de ter andado. É o homem que se julga senhor de tudo só porque chegou a alguma coisa. É um matemático que despreza a poesia. É um poeta que protesta contra os matemáticos. É um pintor que diz que a teologia e a cabala são inépcias, porque nada entende de cabala e teologia. É o ignorante que nega a ciência sem ter o trabalho de estudá-la. É o homem que fala sem saber e afirma sem certeza. São os tolos que matam os homens de gênio. Galileu foi condenado, não pela Igreja, mas por tolos que, infelizmente, pertenciam à Igreja. A tolice é um animal feroz que tem a calma da inocência; assassina sem remorso. O tolo é o urso da fábula de La Fontaine; esmaga a cabeça do seu amigo debaixo de uma pedra para caçar uma mosca; porém, diante da catástrofe, não procureis fazer-lhe confessar que errou. A tolice é inexorável e infalível como o inferno e a fatalidade, pois é sempre dirigida pelo magnetismo do mal.
O animal nunca é tolo enquanto age franca e naturalmente como animal, porém o homem ensina a tolice aos cães e aos burros sábios. O tolo é o animal que despreza o instinto e que aparenta inteligência.
O progresso existe para o animal; pode-se dominá-lo, prendê-lo, excitá-lo. Porém, não existe para o tolo. Porque o tolo julga que nada tem a aprender. É ele que quer reger e educar aos outros e com ele nunca tereis razão. Ele vos escarnece à vista, dizendo que o que não compreende é radicalmente incompreensível. De fato, por que não o compreenderei eu? Ele vos dirá com admirável aprumo. E nada mais tendes a lhe responder. Dizer-lhe que é um tolo seria apenas fazer-lhe um insulto. Todos vêem, porém ele jamais o saberá.
Eis, pois, um já formidável arcano inacessível à maioria dos homens. Eis aí um segredo que jamais adivinharão e que seria inútil dizer-lhes: o segredo da tolice deles.


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Sepher Yetzirah - O Livro Cabalístico da Criação (tradução de Papus)

É com as trinta e duas vias da sabedoria, vias admiráveis e ocultas, que IOAH (h w h y) DEUS de Israel, DEUS VIVO e Rei dos Séculos, DEUS de Misericórdia e de Graça, DEUS Sublime tão Exaltado, DEUS vivendo na Eternidade, DEUS santo, grava seu nome por três numerações: SEPHER, SEPHAR e SIPUR, isto é o NÚMERO, O QUE NUMERA e o NUMERADO (Também traduzido por Escritura, Número e Palavra - Abendana), contido nas dez Sefirotes isto é, dez propriedades, com exceção do inefável, e vinte e duas letras.
As letras são constituídas por três mães, mais sete duplas e doze simples. As dez Sefirotes com exceção do inefável (EN SOF), são constituídas pelo número dez, como os dedos das mãos, são cinco mais cinco, mas no meio deles está a aliança da unidade. Na interpretação da língua e da circuncisão encontram-se as dez Sefirotes com exceção do inefável.
Dez e não nove, dez e não onze, compreende isto em tua sabedoria e saberás dentro de tua compreensão. Exercita o teu espírito sobre elas, pesquisa, relaciona, pensa, imagina, restabelece as coisas em seus lugares e assenta o Criador no seu Trono.
Dez Sefirotes com exceção do inefável, cujas dez propriedades são infinitas: o infinito do princípio, o infinito do fim, o infinito do bem, o infinito do mal, o infinito em elevação, o infinito em profundidade, o infinito ao Oriente, o infinito ao Ocidente, o infinito ao Norte, o infinito ao Sul (Meio-dia). Só o Senhor está acima; Rei fiel, ele domina tudo do alto do seu Trono pelos séculos afora.
Vinte e duas letras fundamentais, três mães: Aleph, Mem, Shin (c m a), elas correspondem ao prato do mérito, ao prato do demérito e à balança da lei que conserva o equilíbrio entre eles; sete duplas, b Beth, - g Ghimel - d Daleth - k Caph - p Phé - r Resh - t Thau, que correspondem à vida, à paz, à sabedoria, à riqueza, à posteridade, à graça, à dominação; doze simples: h He- w Vau- z Zain - j Cheth - f Teth - y Iod - l Lamed - n Nun - s Samech - u GHain - x TTsade - q Cuph, que correspondem à vista, ao ouvido, ao olfato, à palavra, à nutrição, à coabitação, à ação, ao caminhar, à cólera, ao riso, ao pensamento e ao sono.
Pelo qual Yah, Eterno Sabaoth, Deus de Israel, Deus Vivo, Deus Onipotente, elevado, sublime, vivendo na Eternidade e cujo nome é santo, propagou três princípios e suas posteridades, Ar, Água e Fogo, sete conquistadores e suas legiões (Os Planetas e as Estrelas), doze arestas do cubo (O nome y s b l a - não parece significar diagonal...).
A prova das coisas é dada por testemunhos dignos de fé, o mundo, o ano e o homem, que tem a regra das dez, três, sete e doze; seus prepostos são o dragão, a esfera e o coração.


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