O lado negro do Google
Não, o post não trata sobre uma estratégia de dominação global pela empresa dona do mais famoso buscador da internet. Nem é uma comprovação da teoria conspiratória de um pacto com o Coisa Ruim. É sobre um novo conceito implantado para a boa qualidade de vida e redução de gastos mundiais.
Ao contrário de Michael Jackson, vários usuários utilizaram o serviço de personalização da página principal do Google para transformar o branco em preto. Tudo isso para reduzir o consumo de energia elétrica (veja abaixo, em E o que tudo isso significa?) e reduzir a tensão e os males causados aos olhos em função o excesso da luminosidade projetada por sites de fundo branco.
Nenhum dos serviços ainda está ligado de forma direta com a empresa da Google, porém arrebata vários adeptos por dia. Confira as modificações mais utilizadas:
>>> http://www.googlediscovery.com/labs/googleblack/
Versão nacional, desenvolvida pela pessoal do Google Discovery.
>>> http://www.blackle.com/
Versão internacional, com direito a contador de quanto de energia é economizado.
>>> http://www.googlepreto.com/
O endereço mais fácil de memorizar.
E o que tudo isso significa?
Você sabia que os monitores de tubo gastam cerca de 74 watts por hora na exibição de páginas brancas da web, mas usa somente 59 quando exibe uma com preto? Sim, ainda há muitos desses monitores em uso, principalmente na China e aqui, em toda a América latina – o que representa 25% de todos os monitores usados no mundo.
Agora preste atenção nas estatísticas: o Google faz cerca de 200 milhões de pesquisas por dia. Levando em conta que cada consulta, até chegar no site em quentão, demore 10 segundos - quer dizer, são 550.000 horas/dia mundial de exibição da mesma página - economizar 15 (74-59) watts por hora de cada um dos 25% mundiais é um número significativo.
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